15 de dez. de 2009

Cocada de Forno da Maroca



Ingredientes:

2 latas de leite condensado;
Mesma medida de coco fresco ralado (ou seja, duas latas);
2 gemas de ovo;
1 colher de sopa de manteiga bem cheia.


A Peleja:
Misture todos os ingredientes numa tigela e coloque num pirex que vai ao forno em banho maria até dourar ( em média de 20 a 30 minutos).

Pronto!!!!


É só servir.
Inté!!!

11 de dez. de 2009

Promessa é Dívida





Infelizmente alguém precisa se passar pelo cobaia na tentativa da Clarinha ser a nossa "Child". Depois eu e o goumard Lula Carvalho postaremos nossas impressões.
um brinde,

ex-Chef Di Menezes, atual provador oficial da Chef Clair Child

4 de dez. de 2009

Julie & Julia Project - eu quero um para mim!

Pessoal,

Ontem fui assistir Julie & Julia. Simplesmente amei!
O filme é fofo, tem a gastronomia como pano de fundo, e não é qualquer gastronomia, é a gastronomia francesa.
Para quem me conhece sabe que esses fatores me ganham muito facilmente...

Na semana passada estive em Brasília, e na volta, comprei o livro Julie&Julia (antes de assistir ao filme). O livro também é maravilhoso, mas ver aquelas comidinhas todas na telona, hummm, é melhor ainda.

O que também ganhou meu coração (e minha cabeça, já que passei o resto da noite pensando nisso), foi o fato de que a Julie Powell, autora do blog sobre as receitas da Julia Child, resolve fazer esse projeto quando completa 30 anos.

Daqui a dois anos completo 30 anos. E minha melhor amiga fez 30 anos ontem. Fiquei pensando que chegar aos 30 sem um projeto não deve ser uma coisa muito legal...

E aí vem a pergunta: qual será meu projeto para os 30 anos????

Até conseguir achar um bacana, estabeleci um projeto de curto prazo: no filme, a Julia e a Julie fazem o Boeuf Bourguignon, uma receita deliciosa que eu já fiz (e meus dois comparsas de blog experimentaram), e que vou fazer novamente, seguindo as dicas da Julia Child e fotografando o passo-a-passo para colocar aqui no blog.

Acho que esse projeto eu consigo fazer...

E vocês, por favor, assistam Julie&Julia. E postem aqui seus comentários.

P.S.: Vocês vão sair do filme com fome. Já planejem o jantar pós movie. De preferência num bistrô francês, é claro!

1 de dez. de 2009

Frango à passarinho



Já ouvi de tudo nessa vida mas ainda não me convenci sobre a origem do nome "Frango à passarinho". Dizem que nos bares do sudeste, um boêmio pediu um tira-gosto de frango, cortado em pedacinhos como se fôsse um passarinho...Pois bem, aqui vai uma receita fácil e rápida.





Ingredientes:

meio quilo de frango cortado em pequenos pedaços

meia colher (sopa) de FONDOR MAGGI®
meia colher (sopa) de suco de limão
óleo , para fritar

A Peleja:

Com pelos menos 1 hora de antecedência, tempere os pedaços de frango com o Fondor e o suco de limão e deixe tomar gosto. Aqueça bem o óleo e doure os pedaços de frango até ficarem crocantes. Escorra em papel absorvente e sirva a seguir.

Pronto!!! Não é um coelho mas dá pro gasto.

Inté!!

30 de nov. de 2009

Receita de Coelho ao Forno com Vinho Tinto (ou a revanche do Hortelino contra o Pernalonga)

Quem nunca assistiu ao desenho animado onde o coelho pernalonga aprontava todas pra cima do pobre do hortelino? Pois bem... hoje chegou o dia da revanche!

Você vai precisar de:
1kg de um Pernalonga já abatido pelo hortelino, tratado e cortado em pedaços;
1 ramo de alecrim;
1 pouco de tomilho (eu usei tomilho limão);
2 dentes de alho;
150 ml de vinho tinto;
Azeite;
Pimenta do reino (moída na hora, por favor!);
Sal;
Batatas pequenas;
1 Uma cebola grande.

Retire do talo as folhas do alecrim e pique-as com o auxilio de uma tesoura. Misture ao azeite, o sal, o alho e o tomilho. Passe essa mistura no coelho com as mãos mesmo. Ao final, adicione o vinho e deixe pra marinar por umas 12 horas. De tempos em tempos, vire as carnes para que tenham um bom contato com o caldo.
No dia seguinte acenda o forno e deixe em temperatura alta (acima dos 240 graus), corte a cebola em fatias finas e espalhe no refratário, arrume o coelho em cima da cebola e despeje todo o caldo por cima das carnes. Cubra o refratário com papel alumínio de maneira que fique bem fechado, evitando a saída de vapores. Deixe em forno alto por uma hora. Após este tempo, retire do e abra cuidadosamente o alumínio, verificando o estado das carnes. Regue-as com o caldo. Aproveite para colocar as batatas junto das carnes, se possível em contato com o molho. Você pode colocar outras verduras para cozer junto com as batatas, como brócolis e cenoura (em homenagem ao pernaloga, pelo menos). Caso tenha pouco molho, pode-se acrescentar um pouco mais de vinho (branco ou tinto seco). Cubra novamente e ponha de volta no forno por mais 45 minutos. Em seguida, retire o alumínio e deixe as carnes dourando.


Esse último procedimento deve levar entre 20 e 30 minutos para que coelho não seque muito. Quando terminar, retire as carnes com cuidado e reserve. Passe o caldo que restou numa peneira e em seguida coloque numa panela para engrossar. Adicione um pouco de manteiga, ajuste o sal, adicione um pouco de molho inglês e coloque uma colher de chá de farinha de trigo. Mexa sem parar, para não criar pequenas bolas de farinha. Se achar que está ralo, adicione um pouco mais de farinha, sempre aos poucos e com cuidado para não ficar muito grosso. Terminada esta etapa, arrume o coelho num prato, com as batatas e verduras e o acompanhamento da sua preferência. Sirva com um bom vinho tinto.
É isso ai velhinho. Como diria o Hortelino: esse coelho maluco ainda me paga! E pagou!

Acompanhamento:
Para acompanhar o prato, além das verduras, eu fiz um cuscuz marroquino. É fácil e rápido. Siga as instruções da embalagem, usando limão, azeite, pimenta do reino e sal para temperar. Misture tudo isso à massa do cuscuz e em seguida adicione água morna. Porém, você pode usar o caldo que sobrou do cozimento e o que ficou na peneira para hidratar o cuscuz. Fica uma delicia. É possível usar tudo isso para fazer um arroz selvagem e o que sobrar do caldo você engrossa e põe por cima do coelho fanfarrão.


That’s all folks!
By Adauto Menezes

20 de nov. de 2009

Sunomono de Pepino com Salmão



Bem, aqui vai uma receita rápida e honesta para quem gosta da culinária japonesa. Acrescentei o salmão pois foi assim que fui apresentado ao conhecido sunomono no restaurante Tepan em Recife ainda na década de 90.


Só um detalhe interessante, o molho de vinagre e açúcar é o mesmo utilizado para fazer o arroz japonês.

Ingredientes:

2 pepinos tipo japonês
1 file de salmão
300 ml de vinagre de arroz
250 g de açúcar
1 colher (chá) de sal
Semente de gergelim torrada


A Peleja:

Lave bem os pepinos


Retire as suas sementes com uma colher pequena


Corte o pepino em fatias bem finas, com uma faca afiada, ou com um fatiador de legumes


Não use as pontas do pepino


Para desidratar o pepino, coloque em uma peneira, as fatias com sal, por 30 minutos


Lave em água corrente para retirar o excesso de sal


Em uma panela, coloque o açúcar, vinagre e uma colher (chá) de sal


Leve ao fogo baixo para ferver


Retire do fogo e espere esfriar


Enquanto o molho esfria, corte o salmão (cru) em pequenos cubos


Depois coloque o pepino em uma tigela


Acrescente o líquido, já frio, sobre os pepinos, até cobrir


Acrescente os cubos de salmão e cubra com o gengelim

Itadakimasu (ou bom apetite)!

14 de nov. de 2009

Robalo ao Forno




Por: István Wessel

Blog:
http://www.receitasdowessel.blogspot.com/


Essa receita como tantas outras tem sempre um grande mestre por traz. Essa eu ouvi na rádio em pleno fretado voltando de Alphaville em um programa da Band News.

István Wessel é formado em hotelaria na Cornell University NY, Administração na FGV e Marketing na Pace University, também em Nova York. E colunista da Band News.

Segue a receita postada em seu blog que deu certo aqui nos Nordestinos na Cozinha. Tiramos apenas o arroz de Jasmim.

Receita por: István Wessel

Assar um peixe inteiro anda meio fora de moda. A gente está querendo ser sempre muito prático e deixa de lado boas receitas e lindas apresentações. Um robalo inteiro assado tem cara de festa. É lindo para um almoço de domingo. Ah! Eu já estava esquecendo. É rápido e de fácil preparo. Ideal para um domingo quente e um Sauvignon Blanc bem gelado!

INGREDIENTES:

1 robalo inteiro de 2,5 kg
3 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 limão fatiado bem fino
2 colheres de sopa de coentro em folhas
1 pimenta dedo de moça sem sementes
1 pedaço de 6 cm de gengibre
1 colher de chá de coentro picado
2 dentes de alho limpo
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de agua
2 colheres de sopa de suco de limao
sal

MODO DE PREPARO:

Prepare o tempero do peixe batendo em um liquidificador o gengibre, o coentro picado, o alho, o azeite, a água e o suco de limão até fazer uma pasta. Tempere o peixe com esta pasta por dentro e por fora.

Leve ao forno a 180 ºC por 30 a 40 minutos ou até que fique macio. Verifique espetando um palito na parte mais grossa. Nunca asse em demasia para que não seque.

Você pode fazer este prato em uma churrasqueira desde que proteja o peixe com folha de alumínio ou que coloque em uma grelha dupla para peixes.

Para servir retire a carne do peixe e sirva com arroz e uma boa salada de tomates com fatias finas de limão, azeite e sal.

Serve 6 pessoas



2 de nov. de 2009

Spaghetti ao molho de queijo com camarão



Bem, esse é um daqueles pratos que valem mais do que um Miojo. Simples, rápido e sem frescura. Normalmente é feito quando se está sozinho e sem ninguém para avaliar.

Ingredientes:

- Spaghetti número um. Quantidade suficiente para uma pessoa (você);
- 200g de camarão sem casca previamente cozido;
- Meia xícara de creme de leite;
- Duas colheres de sopa de requeijão;
- Duas colheres de queijo ralado;
- Pimenta do reino a gosto;

A Peleja:

Em uma panela, coloque 2 litros de água com um punhado de sal e um fio de azeite para ferver;

Após a fervura da água, coloque o spaghetti e fique de olho pois para o número um o cozimento é rápido;

Finalizado o cozimento do spaghetti, parta para a elaboração do molho;

Refogue o camarão na manteiga, acrescente o creme de leite, o requeijão e o queijo ralado (nesta sequência). Para finalizá-lo, acrescente a pimenta do reino e deixe por mais alguns minutos.

Pronto, fica melhor do que um Miojo e você não levará mais do que 10 minutos.

Inté.

Panela de bacalhau

Pessoal...depois de um longo período sem postar receitas, vamos a uma maravilhosa Panela de Bacalhau, inspirada na Panela de Ferro da Pousada do Toque, mas com minha versão nacional da Le Creuset...


Ingredientes
600 gramas de bacalhau do porto em lascas
2 cebolas
100 gramas de azeitonas pretas
10 batatas inglesas pequenas ou médias
6 dentes de alho
Pimenta do reino moída
Salsinha a gosto
200 ml de azeite de oliva extra-virgem
Sal


Modo de preparo

Dessalgue o bacalhau.
Descasque as batatas e depois corte-as em fatias finas.
Corte as cebolas em rodelas finas. Faça o mesmo com o alho.
Pique a salsinha.
Coloque a panela no fogo, cubra o fundo dela com azeite e coloque uma camada de cebolas.
Espere as cebolas soltarem um pouco de água e ficarem transparentes (não é para refogar).
Coloque 1/3 do alho fatiado. Na sequência coloque uma camada de batata e por cima uma camada de bacalhau. Salpique um pouco de sal, pimenta do reino, coloque algumas azeitonas e salsinha. Regue com 1/3 do azeite e prepare a próxima camada, seguindo a mesma ordem...













Depois de uns 40 minutos, em fogo médio, essa delícia estará pronta. Para acompanhar, sugiro um bom vinho verde português e um arroz branco.

Voilá!!!



1 de nov. de 2009

Costelinha de Porco

Ingredientes:

- 900g de costelinha de porco;
- 2 limões;
- 4 dentes de alho triturado;
- Pimenta do reino e sal a gosto;
- Melaço de cana;
- Barbecue.

A Peleja:

1. Misture uma quantidade meio a meio de Barbecue com Melaço de Cana e reserve.


2. Tempere a costelinha com suco de limão, sal, pimenta e alho.

3. Em uma assadeira forrada com papel alumínio coloque a costelinha banhada no molho e cubra com o papel alumínio.

4. Aguarde por pelo menos uma hora antes de tirar o papel alumínio de cima da costelinha para ela dourar.

5. Sirva com arroz.

Inté!!!

26 de out. de 2009

Bolo de Rolo - Fase III - A culpa é do Papa


Prezadíssimos e Diletos leitores, seguidores e demais apóstolos da cozinha,

Diante de tamanhas acusações e por vivermos numa cozinha de direito, quer dizer, num estado de direito, posto aqui a minha defesa assegurada por lei, desde quando o Papa Celestino era noviço.

. o sol do Brooklin é de origem holandesa, conhecido há séculos como Breuckelen Sun. Ele possui raios especiais que produzem alterações genéticas nas massas. Vide por exemplo, um jogo naútico. A massa é fina! Já um jogo do falecido Santa Cruz a massa é grossa e misturada. Um horror! Portanto, sua manteiga é do Santa Cruz!
.A farinha de trigo lá de casa é a legítima farinha! Ela que não suportou se misturar a sua manteiga e queria cair fora! Nem você mesmo conseguiu comer sua massa!

.Quanto ao apoio recebido na cozinha, o qual você me acusa de explorar trabalho infantil, eu nego!! Você que importou a mão de obra americana! Eu terminei minhas atividades com distinção e louvor! Ainda deixei a cozinha limpinha! E pra lhe matar de inveja, a peixada e o escondidinho fizeram sucesso!

Mas pra amenizar seu insucesso, irei abrir as portas da minha casa e da minha cozinha para uma nova tentativa em 2010. E dessa vez vou servir cachaça, invés de cerveja. O problema, no fundo, foi que tu tava sóbrio!

Então, queridos companheiros, rezem para o nosso amigo Lula vir cheio da coragem! E se prestar atenção no sol do Brooklin! Aqui né Recife não.

E como diria o Papa Celestino: amém!

by Adauto Galego Celestino III

24 de out. de 2009

Bolo de Rolo Fase III, a revanche (A culpa foi do Galego!!!!!)

Bem, é com imensa dor que vos informo que com o placar de 2 x 1 me despeço este ano das tentativas de chegar à perfeição na elaboração do verdadeiro Bolo de Rolo Pernambucano. A luta foi árdua e mesmo lutando contra o fornecedor da assadeira de 0,5 cm de profundidade, o açúcar refinado e o Galego (conto mas adiante a sua participação nesta derrota) não consegui chegar aos finalmente e me dou o título de melhor fazedor de rocambole com sabor de Bolo de Rolo.


Hoje, dia 24 de outubro de 2009, data escolhida a dedo em comemoração aos 768 anos da eleição do Papa Celestino IV, que faleceu 17 dias depois de sua posse, informo humildemente que não consegui vencer o olho gordo e a inveja de poucos pelo quase sucesso da primeira tentativa da elaboração do Bolo de Rolo Pernambucano.


O Galego que aqui irá postar suas próximas receitas teve uma parcela considerável na desgraça do momento em questão:


1. Não me informou que o sol do Brooklin (bairro onde reside) para amolecimento da manteiga congelada não era propício;


2. Não soube dizer se a sua farinha de trigo que tinha em sua residencia  tinha fermento ou não (acredito que ele sabia pois a massa parecia que estava viva e a todo o momento queria sair da assadeira);


3. Depois de finalizar seus pratos (a peixada e os escondidinho de charque), não deu o suporte necessário para a elaboração do Bolo de Rolo, inclusive deixando que uma menor de 12 anos de idade trabalhasse em sua cozinha.


Bom, por estes motivos e por outros, me despeço este ano das tentativas de finalização desta arte.


Galego, seus dias estão contados e não espere comentários positivos referentes à peixada e ao escondidinho de charque pois apesar de estar muito bom eu sou uma pessoa vingativa e não tecerei comentários apropriados.


O Bolo de Rolo que me aguarde em 2010 pois eu to com raiiiiiiiiiva!!! E com raiva é bem melhor.


Inté!!

22 de out. de 2009

A Feijoada do Lula




Receita de Feijoada para 6 pessoas.


• 200g costela de porco;
• 200g pé de porco salgado;
• 100g orelha de porco salgada ;
• 150g lombo de porco defumado ou salgado;
• 100g paio fatiado;
• 100g lingüiça portuguesa defumada fatiada;
• 50g bacon em cubos;
• 1 kg feijão preto;
• 2 cebolas picadinhas;
• 100g alho picado;
• 6 folhas louro.


A Peleja:

Limpe bem as carnes salgadas, tirando o excesso de gorduras e nervuras, limpando os pêlos e colocando-as de molho em água por 24 horas, trocando-se a água três a quatro vezes durante este período.



Ferva as carnes salgadas em peças inteiras, durante mais ou menos 20 minutos em fogo forte, e jogue a água fora, pois nela está todo o excesso de gordura. Coloque então as carnes para cozinhar de forma definitiva, já com o feijão, as folhas de louro, na seguinte ordem: carne seca, pé e orelha. Meia hora depois coloque, o rabo e a costela, e após meia hora, coloque o lombo, a lingüiça, o paio e o bacon, cuidando para tirar e jogar fora, durante todo o cozimento, a gordura que for subindo à superfície.



Em uma frigideira, doure bem a cebola e o alho em duas xícaras de óleo previamente aquecido, colocando na panela do cozimento, junto com as últimas carnes para cozinhar. Após duas horas comece a testar o grau de cozimento da carnes com o garfo, pois nem todas chegam ao grau de maciez ao mesmo tempo, retirando e reservando as que já estiverem no ponto.



Quando todas as carnes e o feijão estiverem no ponto, retire e corte as carnes em pedaços pequenos para servir, voltando para a panela com o feijão e cozinhando por mais 10 a 15 minutos em fogo brando.



Sirva com arroz branco e couve refogada no azeite e alho, e uma bela farofa de mandioca.

Dica:

Não sirva a bendita no mesmo dia, pois no caso da feijoada o futuro é mais interessante do que o presente. Reserve a bichinha pra servi-la no outro dia.

A panela de barro capixaba é a mais indicada para a peleja.

Inté!!!

19 de out. de 2009

Maxixada ao Rubinho


To com uma vontade arretada de comer maxixada! Pense numa vontade de grávida! E aqui em são paulo é tão difícil achar maxixe quanto sangue de galinha pra fazer cabidela. Mas eu tive mais sorte que Lula. Achei num supermercado e resolvi preparar uma pra hoje. Já que não consegui ingresso pra Fórmula 1, vou comer minha maxixada e torcer pro Rubinho comer o Button de côco.

Reconhecimento dos ingredientes:
.Uns 400 gramas de maxixe
.Meio quilo de charque
.Uma cebola grande
.Um tomate grande
.Duzentos gramas de jerimum
.1/4 de um pimentão amarelo
.Coentro e cebolinha
.Um vidrinho de leite de coco

Alinhamento pro Grid:
Pegue a charque, trate, tire a gordura, peles e etc. Corte em pequenos pedaços e ponha na água quente para dessalgar. Vá trocando a água e provando a carne até perceber que está com pouco sal. Não se deixe enganar. Se tiver “salgadinha”, ainda fica mais um pouco. Lembre-se que você está provando um pedacinho. Imagine comer um prato!
Feito isso, deixe escorrendo numa peneira e bote numa panela (de preferência de alumínio) um pouco de cebola e um pouco de óleo. Deixe refogando. Quando a cebola estiver ficando clara, acrescente a charque. Vá mexendo até ela fritar. Terminado, reserve.
Pegue o maxixe, lave e se quiser, tire os “espinhos” que recobrem ele. Lave e corte em pedaços pequenos (em quatro partes). Pegue o pimentão e corte em tiras. Corte a cebola e o tomate em pequenos pedaços também. Corte o jerimum também em pequenos pedaços.

A corrida:
Se tiver uma panela de pedra, de barro ou similar, use. Vai dar um sabor especial. Pegue um pouco de azeite e refogue a cebola e o tomate. Quando estiverem “molinhos”, acrescente o pimentão e misture. Depois, acrescente o maxixe, misture e acrescente uns 200ml de água. Quando ferver, acrescente o jerimum e deixe tudo lá dentro. Cozinhando. Leva uns 20 minutos cozendo.
Ai, é hora do Pit stop. Abra a panela e acrescente a charque, que até então estava ali, quietinha. A minha eu cortei em pedacinhos pequenos. Volte a panela pro fogo e deixe mais um pouco. Acrescente a cebolinha e coentro ao seu gosto. Deixe cozer mais um pouco. Quando achar que está bom (você vai saber pela cara da comida), acrescente o leite de coco. Aguarde 3 minutos e bandeira quadriculada pra sua maxixada!

O Pódio:
Se tiver caldo, faça um pirãozinho. Sirva com arroz branco e uma pimenta legítima.
Pronto! Já fiz minha parte. Agora vou ali pra T.V. ver se o Rubinho faz parte dele! Vamo Rubinho! Pra cima dos caras!

update:
A quizila do rubinho abateu até a minha maxixa, rapaz! Opraí!! Apesar do rubinho ter perdido o campeonato, a minha maxixada teve salvação. O leite de coco nao era dos melhores, por isso o gosto nao ficou como eu queria. Mas, como nao sobrou nem a raspa do tacho, podem seguir a minha receita que o campeonato tá garantido. Até a próxima.

By Adautchello de Menezes

14 de out. de 2009

Crumble


Galera, que tal “desfazermos” uma sobremesa de maçã maravilhosa? Ela é conhecida por Crumble, que inglês significa “desfazer”, “esmigalhar”. Como toda receita, eu sei que existem diversas maneiras de preparo. Esta porém é bastante simples e sem grandes protocolos.
Recentemente convidei uns amigos para um encontro em casa e o crumble fez sucesso. Apesar de ser uma receita inglesa, vou pedir licença para publicar neste canto nordestino. A minha estirpe nórdica permite. Vamos ao que interessa.

Ingredientes:
.5 ou 6 maçãs descascadas e sem caroço (pode ser com casca mesmo);
.3 xícaras de farinha de trigo;
.1 xícara de castanha picadinha em little pieces (triturada);
.2 xícaras de açúcar demerara (apesar do nome você acha fácil em qualquer supermercado. É um açúcar escuro, semelhante ao mascavo);
.Um tablete de 180 ou 200 gramas de manteiga, saído da geladeira. Né congelado não. .Apesar da receita inglesa, a manteiga é apenas fria;
.Canela em pó;
.Um pirex ou refratário fundo.

Agora vamos a “The Crumble’s battle” (em nordestinês é quase o mesmo que “A peleja do crumble”):

- Acenda o forno e deixo-o aquecendo em fogo baixo (180 graus).
- Pegue as maçãs, corte-as ao meio e retire as sementes e o talo. Caso queira, descasque-as. Mas não é assim crucial. Depois corte as metades em fatias finas e reserve.
- Misture inicialmente a canela ao açúcar. Eu adoro canela, então ponho uma boa quantidade. Depois pegue a farinha de trigo, a manteiga, a castanha e o açúcar com canela e misture tudo com as mãos. De maneira delicada, mas de forma que fiquem grudados e formem pequenas bolinhas, como uma farofa (daí o nome “crumble”).
Pegue um pouco de açúcar e espalhe no refratário. Disponha as fatias de maçã de maneira organizada e em seguida cubra todo o pirex com a mistura que você acabou de fazer. Ponha no forno por uns 30 ou 40 minutos ou até que a cobertura fique levemente dourada.

Pode servir quente. Seus convidados irão delirar. Se servir com uma bola de sorvete de creme, eles vão ter espasmos e crises histéricas. Se você servir com um sorvete de Leite da Parmalat eles vão gemer mais do que o Déda!
Em tempo: segundo minha mother, você pode substituir a maçã por outras frutas do seu gosto, como pêra ou abacaxi.
Espero que gostem. Como dizem os ingleses: Cheers!

By Di Menezes, com participação especial da sua "mainha".

O básico do Cuscuz


Depois do fiasco do Bolo de Rolo - Fase II, posto hoje uma receita que não tem como não dá certo. Assim, aos poucos vou me refazendo psicologicamente.

Segue uma receita básica de Cuscuz.


Ingredientes:

2 xícaras de chá de farinha de milho
1 pitada de Sal temperado
1 xícara de chá de água

Modo de preparo:

Misture a farinha o e sal, adicione a água até que a farinha fique úmida, reserve. Coloque a cuscuzeira para ferver com água até a marca. Adicione a massa com delicadeza sem apertar.Deixe cozinhar em fogo alto por 20 minutos. Espere 5 minutos. Sirva com manteiga ou margarina.

Inté!!! La luta continua!!!!

11 de out. de 2009

Bolo de Rolo - Fase II (DESASTRE TOTAL)

Bem, é com profunda tristeza que informo que a peleja do Bolo de Rolo - Fase II, utilizando uma assadeira apropriada de 0,5 cm de profundidade foi  fiasco.

Não sei se foi a troca do açúcar de confeiteiro pelo açúcar refinado, mas algo realmente não deu certo. O máximo que consegui foi alguns tarecos (pra quem não conhece tareco é um biscoito feito praticamente da mesma massa).

O forno também não ajudou muito por ser pequeno e a assadeira ser grande demais, fazendo com que a parte mais de dentro da assadeira ficasse ao ponto rapidamente.

Enfim, nos do Nordestinos na Cozinha também erramos e honrosamente postamos nossos erros, porém a luta continua e não desisto tão fácil. Amanhã seguirei a primeira receita apenas com uma diferença, a assadeira.

Não postarei as fotos do resultado pois será muita humilhação e ainda não evolui tanto assim para aceita-la.

Inté!!

10 de out. de 2009

AGULHAS-FRITAS



As agulhas (peixe teleósteo, sinentognato da família dos hemiranfídeos) fritas constituem um prato muito apreciado não somente nos bares da orla marítima, como também no cardápio das famílias do Nordeste.

As agulhas são preparadas da seguinte maneira:

A Peleja:

Tiram-se as escamas e, depois de tratadas e lavadas, são colocadas numa travessa com suco de limão e sal. Depois de uns trinta minutos, mais ou menos, são enxutas, mergulhadas em farinha de trigo e postas para fritar em uma frigideira com óleo bem quente.

Acompanhamento:

Uma cerva gelada!!!!

Dica:

Pra quem não gosta da tal da espinha de peixe, quanto mais frita melhor a agulha fica melhor.

P.S Só indo pra o Nordeste pelo menos uma vez no ano para postarmos uma receita dessas...kkkkkkkkkkk

Inté!!!

Lagostinha ( àgua e sal )



Se a lagostinha está viva, melhor: dobre a cauda sobre o corpo e prenda com um fio.
Qualquer que seja a maneira de preparar, sempre se deve cozinhar a lagostinha em água e sal, por ½ hora.


Temperos – nesta altura – só contribuem para tirar o gosto da lagosttinha.


Se a lagostinha está morta e congelada, espere descongelar. Se está morta e não congelada, pegue-a pela cauda e, se a lagosta não se contrair, desista dela, que não é fresca.


Uma vez cozida, sua couraça fica vermelha. Tire, então, a tripa, que fica no correr do lombo. (É só dar um golpe no sentido do comprimento e, a pequena profundidade, lá está ela, escura.)


Essa lagostinha acima veio da Barra de Santo Antonio - AL. Maravilhosa.

Inté!!!

9 de out. de 2009

Apenas 0,5 cm de profundidade!!!



Nova aquisição!! Assadeira para Bolo de Rolo com profundidade de 0,5 cm. O Bolo de Rolo agora sai com a espessura máxima permitida pelo INMETRO.

Amanhã é o dia da peleja!!!

Inté!!!

8 de out. de 2009

Bolo de Rolo - Fase II

Opa!!!!

Esse final de semana teremos novas postagens. Uma delas é a segunda receita de Bolo de Rolo. O objetivo é chegarmos a perfeição e para isto o caminho é árduo.Nesta nova receita mudam alguns ingredientes e a infra.

Aguardem.Pois feriadão em Sampa só dá nisso. Cozinhar!!!

Mais um pouco de história sobre o Bolo de Rolo Pernambucano:

Fonte: Veja São Paulo

O doce foi criado por uma família portuguesa que chegou à região para trabalhar com cana de açúcar. A fórmula permaneceu em segredo por muito tempo. Era a época dos grandes engenhos, da cultura de açúcar no Brasil…A senhora de engenho Rita de Cássia Souza Leão teria inventado a receita ao misturar ingredientes locais, como a mandioca e o leite de coco, ao jeito português de preparar sobremesas com ovos e muito açúcar. Hoje, existem diversas versões do bolo que foram sendo adaptadas a partir da original.

Em um de seus livros, o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre comenta que receitas como a do bolo-de-rolo e a do Souza Leão ficavam sempre escondidinhas atrás de uma cortina de ciúme das sinhás do engenho. O preparo era complexo e as sinhás consideravam as fórmulas tão valiosas quanto jóias de família. Foi aliás um livro de Gilberto Freyre, o clássico Açúcar – Uma Sociologia do Doce, que ajudou a popularizar o Souza Leão, com algumas receitas. A primeira edição da obra é de 1939.

Inté!!

30 de set. de 2009

Camarão ao creme de mostarda





Ingredientes:


500g Camarão Netuno médio descascado
50g Manteiga
50g Azeite oliva
1 Cebola média ralada
3 Colheres ( sopa ) de mostarda amarela
1 Xícaras ( chá ) de água
1 caixa de creme de leite (sem soro)
Sal e pimenta do reino, a gosto

A Peleja:


Leve ao fogo em uma panela a manteiga e o azeite, refogue a cebola. Coloque a mostarda e o creme de leite, o sal e a pimenta ‘a gosto, acrescente a água e deixe refogar um pouco. Acrescente os camarões Netuno deixando cozinhar um pouco.


Se desejar, engrosse com um pouco de maisena. Sirva em seguida com arroz branco e batata souté.

By Empório Netuno mas sem gengibre e com o toque dos Nordetinos na Cozinha (adicionar o creme de leite, menos àgua e mais mostarda).

Receita original:

http://netuno.informazione2.com.br:8080/cms/opencms/netuno/pt/emporio/loja.html

Pronto!!! Inté!!!

29 de set. de 2009

Escondidinho de Charque




Rápido esclarecimento:
O charque é conhecido também como carne seca. Tem uma salga mais forte que a carne-de-sol e também é seca ao sol e ao vento (forma caseira). É muito utilizada, principalmente no Nordeste do Brasil. Por se nenos salgada a Carne-de-sol, mantem a cor avermelhada.
Segue uma das receita já testada pelos Nordestinos na Cozinha:
O Escondidinho de Charque
O escondidinho pode ser servido como petisco, para acompanhar uma cerveja gelada ou como prato principal. Neste caso o único acompanhamento necessário é uma salada leve, com alface, tomate e cebolas.

Ingredientes:

500g de carne de charque cozida e desfiada
500g de cebola cortada em tiras grossas
6 dentes de alho grandes espremidos
1,5kg de macaxeira (também conhecida como mandioca ou aipim)
2 colheres de sopa de manteiga
sal e pimenta a gosto
50g de queijo ralado

Um pote de requeijão
óleo para fritar a carne



A Peleja:
Cozinhe a macaxeira com sal até ficar bem macia. 

Bata no processador ou no liquidificador com um pouco da água do cozimento até formar uma pasta grossa. Leve de volta ao fogo com a manteiga, fazendo um purê. Reserve.

Frite a carne de charque com a cebola roxa e o alho e tempere com a pimenta a gosto. Não deixe ficar muito seca.

Em um refratário faça uma camada com metade do purê, despeje por cima a carne, coloque uma boa camada de requeijão e cubra com o restante do purê de macaxeira. 

Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno até dourar (uns 30 minutos).

Dica:

Dessalgando a carne seca:

No dia anterior ao uso do alimento: Corte o alimento em pedaços menores e deixe de molho na água fria e na geladeira por 12 horas no mínimo, trocando toda a água de quatro em quatro horas.  
Após realizar esse processo cozinhe na pressão por 30 minutos, descarte a gordura e desfie com as mãos ou com o auxílio de um garfo

Pronto.

Inté!!

27 de set. de 2009

A arte de descascar uma cebola sem emoção


Segundo alguns estudiosos a cebola é uma boa aliada para melhorar o funcionamento do intestino, fígado, pâncreas e vesícula. E mais promove o bom funcionamento do aparelho circulatório e renal e reduz o risco de aparecimento do câncer de estômago.

Porém a bicha é tão braba que fez até Lampião chorar.

Já diz o ditado popular que serve pra pimenta também: “Cebola nos olhos dos outros é refresco”.

Portanto vai aqui algumas dicas de como se descascar uma cebola preservando sua dignidade:
*
Enquanto descasca ou corta a cebola, abra a torneira de modo que apenas um fio de água corra;
Descasque ou corte a cebola dentro de uma bacia cheia de água;
Antes de cortar a cebola, congele-a (exige planejamento);
Antes de cortar a cebola, lave-a com água quente.
*
Se não der certo:
*
Coloque um óculos de natação;
Coloque um óculos de sol;
Ou corte de olhos fechados (se quiser com emoção é claro).
*
Inté!!!

26 de set. de 2009

Galinha de Cabidela - Cancelada


Bem, infelizmente desisti da receita temporariamente pois o sangue da galinha, item fundamental para se fazer o molho da Galinha de Cabidela não encontrei aqui em Sampa.

Dizem que em São Paulo de tudo tem um pouco, mas o sangue da galinha não encontrei nem uma gota.

Nos açougues ao perguntar se tinham sangue de galinha a resposta sempre era a mesma:

- Hein?- O que mano?

Inté!!

P.S Alguém sabe onde encontro sangue de galinha? Não vale dizer na galinha.

Bolo de Noiva



Nossa homenagem a querida amiga Clara Barreiros, que no próximo final de semana estará se casando nas Alagoas e estaremos presentes é claro.

23 de set. de 2009

Bolo de Rolo Pernambucano



Enfim, depois de alguns meses de estudo profundo sobre a arte do Bolo de Rolo, cheguei à receita que acredito ser uma das mais praticadas. O resultado da peleja foi satisfatório para uma primeira vez, mas estou consciente que ainda tenho muito que melhorar.

O que era pra ser feito em 40 minutos foi feito em duas horas. Porém, o momento foi bastante proveitoso e o sabor se não ficou 100% chegou bem perto.
Preciso agora de assadeiras mais rasas (profundidade de 1 cm) pois a de 3 cm me deu trabalho para deixar a massa fininha (coisa que não consegui).

Bem.....isso tudo é só o começo, apenas um belo começo, pois cada dia que passa encontro uma nova receita com um pulo do gato diferente ou uma dica de alguém que sabe fazer melhor.

Aqui segue a receita, mas que não será a definitiva pois estou com outra na agulha para os próximos dias:

Bolo de Rolo Pernambucano

Ingredientes:

250g de manteiga
250g de açúcar de confeiteiro
250g de ovos (cerca de 5 unidades médias)
250g de farinha de trigo peneirada

400g de goiabada cremosa dissolvida com um pouco de água morna
Manteiga para untar e farinha de trigo para polvilhar
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

A Peleja:

Preaqueça o forno em temperatura quente (250ºC).

Bata a manteiga com o açúcar, até obter uma mistura clara e fofa.

Adicione os ovos um a um, misturando, até homogeneizar. Depois de bem incorporados, acrescente a farinha aos poucos e continue misturando, para obter uma massa cremosa e fácil de espalhar.

Espalhe a massa uniformemente, em camadas "extremamente finas", sobre quatro assadeiras retangulares, untadas e enfarinhadas.

Leve ao forno preaquecido (uma assadeira de cada vez), por cerca de 5 a 10 minutos. A massa não deve crescer.

Retire as assadeiras do forno. Desenforme a primeira camada de massa sobre um pano branco polvilhado com açúcar, passe uma camada de goiabada em cima, com a ajuda de uma espátula, e enrole bem apertado. Desenforme a segunda camada de massa sobre o pano e espalhe mais um pouco da goiabada. Enrole essa segunda massa sobre o rolo que já estava pronto, apertando bem e formando um rolo mais grosso.
*
Repita a operação com as duas outras camadas de massa e, no final, polvilhe com açúcar de confeiteiro.
*
Pronto!!! Só sei que foi assim!!! Mas vai melhorar.
*

22 de set. de 2009

Vinhos

Atenção:

Se for servir vários vinhos durante uma refeição, comece pelo mais leve e fraco e termine com o mais forte e encorpado.


Um vinho que me apetece é o Dão Sul Quinta de Cabriz colheita selecionada Alfrocheiro, Touriga Nacional, Tinta Roriz. Conhecido apenas como o Quinta de Cabriz.

Trata-se de excelente custo-benefício (em torno de R$ 26,00 reais) que atende até os paladares exigentes.


Inté!!!



19 de set. de 2009

Chambaril

Quando criança eu acredita piamente que o Chambaril era um peixe grande se não o maior. Com o tempo já depois dos meus 8 anos vi que se tratava apenas de uma bela comida a base de carne bovina daquelas que derruba até o delegado.

Pois bem, o Chambaril é feito com ossobuco que nada mas é do que o músculo bovino, a perna do boi - o corte acima da canela e abaixo do joelho. Os italianos chamam de "osso buco" (literalmente osso furado). É o que se conhece também como músculo com osso.

No Nordeste é conhecido como Chambaril e em geral é acompanhado de um pirão feito com o caldo do cozido e arroz branco.

Bem, aqui vai mais uma dessas receitas que resultam em um prato com uma aparência não tão muito boa e que causa uma leve estranheza até para aqueles acostumados a grandes emoções. Porém a recompensa é garantida.

Ingredientes:
4 pedaços de chambaril (ossobuco)
um repolho pequeno cortado em quatro
4 batatas
4 pedaços de abóbora
2 bananas da terra verdes, cortadas em pedaços
cheiro verde
1 folha de louro
1 pimenta vermelhasal a gosto
3 litros de água
Farinha de mandioca o quanto baste

A Peleja:
Ponha os pedaços de chambaril para cozinhar em três litros de água, com cheiro verde (ramos de coentro e cebolinha inteiros), o louro, a pimenta e o sal. Quando a carne estiver bem macia, retire da panela e reserve. Coloque o repolho, as batatas, as bananas e os pedaços de abóbora (conhecido no Nordeste como Jerimum) no caldo até ficarem bem cozidos sem desmanchar. Retire do caldo e reserve.

Coe o caldo, corrija o sal e leve-o ao fogo para fazer o pirão. Vá colocando a farinha de mandioca pouco a pouco sem parar de mexer até engrossar. Aqueça a carne e os legumes e sirva.

Pronto!!! Bom apetite!!!

18 de set. de 2009

Purê de Abóbora (mais conhecido no Recife como Purê de Jerimum)


Ingredientes:

-2 kg de abóbora
-2 colheres de sopa de manteiga
-2 cebolas grande
-1/2 colher de café de sal

A Peleja do purê de abóbora (mais conhecido no Recife como Jerimum):

Cozinhe a abóbora com casca e depois de cozida, retira a casca epassa no espremedor. Pica a cebola e frita na manteiga e quandodourada a cebola, coloca a abóbora e o sal, mexe mais 3 minuto e está pronto o purê.

Bom apetite!!!!!!!!!!

16 de set. de 2009

Caldeirada


A caldeirada é uma deliciosa mistura de frutos do mar cozidos com temperos variados e leite de coco. É imperdível experimentar este prato nos bares e restaurantes especializados da cidade.

Prove com arroz branco ou só com farinha de mandioca e não dispense uma cerveja ou um bom vinho branco geladíssimos para acompanhar.

Ingredientes:

500g de camarão grande limpo
1kg de postas de peixe (pescada, cioba, cavala ou cação)
300g de polvo limpo
300g de ostras
400g de mariscos com a casca
2 cebolas, 4 tomates, 3 dentes de alho e coentro.
1/2 xícara de azeite de oliva
Sal e pimenta a gosto
500ml de leite de coco

A Peleja:

Passe no processador ou no liquidificador as cebolas, os tomates, o alho, o coentro, o sal e a pimenta. Numa panela grande refogue os temperos no azeite até começar a dourar. Acrescente os frutos do mar e por cima as postas de peixe. Junte o leite de coco, tampe e cozinhe por aproximadamente 20 minutos, até que tudo esteja macio e os mariscos estejam abertos. Sirva quente com arroz branco.

Bom apetite!!!

11 de set. de 2009

O Melaço e a Manteiga



O Melaço da Cana de Açucar:
O melaço de cana-de-açúcar tem uma cor muito escura, com uma tonalidade preta acastanhada. O melaço de cana-de-açúcar é apenas um tipo de melaço, o líquido escuro que é o resultado do processo de refinamento da cana-de-açúcar para açúcar para consumo. O melaço de cana-de-açúcar é feito da terceira fervura do xarope de açúcar e é, por isso, o resultado concentrado excedente após a sacarose do açúcar ter sido cristalizada.

A Manteiga de Garrafa:
A manteiga de garrafa é um tipo de manteiga que se mantém líquida em temperatura ambiente.

2 de set. de 2009

Farofa d´agua

A farofa é um prato culinário salgado de acompanhamento da cozinha brasileira cujo ingrediente principal é a farinha de mandioca ou a farinha de milho, geralmente passada na gordura à qual podem ser acrescentados inúmeros outros ingredientes, tais como: miúdos, milho, bacon torrado, lingüiça frita, ovos, salsa, cebola, banana, couve entre outros.

É um prato bastante popular no Brasil, tendo sua origem registrada no período colonial, em várias cozinhas regionais, servindo de acompanhamento a assados de carne, ave ou peixe. Por ser um alimento de baixo custo e fácil de preparar, é muito comum entre os trabalhadores.

Aqui segue mais uma receita maravilhosa, de um prato simples e que teria tudo pra dar errado. A farofa com água ou mais conhecida como farofa d´agua.


Ingredientes

2 copo(s) de farinha de mandioca crua

2 colher(es) (sopa) de margarina

1 unidade(s) de cebola roxa

1/2 xícara(s) (chá) de água

quanto baste de cheiro-verdequanto baste de sal

A Peleja


Frite a cebola picadinha na manteiga somente até murchar. Tempere com sal. Adicione a água, o cheiro-verde e a farinha e, mexa e deixe criar as bolotas características da farofa. Se ficar muito úmida, adicione mais farinha a gosto.

Acompanhamento

Tudo que tiver molho



Bom apetite!!!

23 de ago. de 2009

A Tapioca Pernambucana

A Ladainha

Bem, depois de mais um ano longe da terrinha e lembrando dos domingos no Alto da Sé em Olinda, me veio uma vontade danada de comer uma tapioca. Aproveitando uma ida a feira aqui em Sampa, comprei a tal da mandioca e fui a luta na busca da legitima tapioca Pernambucana.

Pra quem não sabe a tapioca era o alimento básico dos índios brasileiros e ainda faz parte do cardápio dos brasileiros. Mais tarde, os colonizadores portugueses descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão.
Não faz muito tempo, porém, que a tapioca atraiu a atenção de alguns criativos chefs da culinária brasileira. Estes usaram suas habilidades e criaram versões inovadoras da tapioca.

Os recheios dão um toque especial à tapioca e variam de acordo com o gosto e a região onde a tapioca é consumida. Pode ser apenas com manteiga ou com coco fresco ralado, ou pode ser mais sofisticado, como leite condensado, queijo, banana, chocolate, carne-de-sol, morango com chocolate, charque, bacon e goiabada com queijo, dentre outros.

Agora vamos parar de ladainha e colocar a mão na massa.


Ingredientes:

1/2kg de farinha para tapioca (bijou ou polvilho)

Água o suficiente para cobrir
Sal a gosto
Queijo coalho


A Peleja:

Primeiro Passo:

Coloque a farinha em uma tigela grande e coloque água até cobrir e ficar pelo menos dois dedos acima da massa. Deixe de um dia para o outro em repouso para dissolver bem. Depois seque com a ajuda de um pano limpo sem deixar excesso de água. Esfarele essa massa com as mãos e passe pela peneira e acrescente um pouco de sal.


Segundo Passo:

Em uma frigideira anti-aderente, espalhe a farinha e modele a tapioca como uma panqueca no fundo da frigideira. O segredo é deixar a frigideira ficar bem quente antes de colocar a massa.O ponto é bastante rápido, assim que desgrudar o fundo da frigideira, vire-a por alguns segundos e estará pronta. Basicamente a massa tem que secar na frigideira, não fritar.Não deixe escurecer nem endurecer. Recheie com coco e queijo coalho (essa é a tradicional).


Dica: para uma tapioca bem leve, peneire bem a massa e na hora de colocar na frigideira ponha a quantidade suficiente para cobrir o fundo, sem ficar espessa.

Acompanhamento:

Um café bem forte.


Bom apetite!!!!